Amityville

 
Talvez essa seja a história mais conhecida sobre assombrações.
Algumas pessoas perguntam se é de fato, verdadeira. Sim, ela é, realmente aconteceu e isso pode ser comprovado com uma busca rápida por notícias sobre o caso. 
 
Amityville é uma vila que fica da cidade de Babylon (Nova Iorque, EUA). Ronald Joseph DeFeo Junior, nascido de 26 de setembro de 1951 morava ali, com sua mãe, seu pai, dois irmãos e duas irmãs, no número 112 da Ocean Avenue. Ronald era o filho mais velho entre os irmãos, era usuário de heroína, LSD e tinha um transtorno chamamo de transtorno de personalidade anti-social. 
 
Na noite de 13 de novembro de 1974, por volta das 3:30 da manhã, Ronald se dirigiu até o Henry's bar, um lugar até não muito longe de sua casa, e entrou no estabelecimento pedindo: "Vocês tem de me ajudar, acho que minha mãe e o meu pai foram baleados!"
DeFeo Junior e um grupo de pessoas foram para o local do crime, e constataram que de fato havia ocorrido dois assassinatos ali. 
Uma das pessoas do grupo chamou a polícia, que ao chegar ao local, notou que não se tratavam de duas pessoas mortas, mas seis. Sim, toda a família de DeFeo havia morrido, claro, exceto ele.
 
 
No seu primeiro depoimento, DeFeo havia dito que as mortes foram feitas por integrantes da máfia, ligada a um homem chamado Louis Falini. Mais tarde, na delegacia, ele se mostrou contraditório, e no dia seguinte confessou, com a seguinte frase:
 
"Quando eu comecei, simplesmente não conseguia parar. Passou tão rápido..."
 
 
 A casa dos DeFeo. 
 
 
Todos os corpos estavam em suas camas, deitados como se tivessem sido mortos dormindo, sem sinal de luta ou qualquer tipo de resistência. Um fato estranho, já que o rifle usado para efetuar os disparos não estava equipado com um silênciador segundo a investigação. Outro detalhe notável é que nenhum dos vizinhos ouviu sequer um ruído diferente vindo da casa. 
O fato de não constatar nenhum sinal de medicamento sedativo nas vítimas, fez com que se especulasse a possibilidade de haver mais de um atirador na casa, já que seria quase impossível matar seis pessoas, cada uma em um cômodo diferente em uma casa que não era lá tão pequena, como se pode notar na imagem, sem que nenhum dos moradores ouvisse. 
Em uma das entrevistas dadas por DeFeo, ele disse que os assassinatos foram um ato desesperado da parte de sua irmã, Dawn e mais dois amigos. Segundo ele, após uma das discussões com o seu pai, ele ficou tão furioso que planejou os assassinatos, mas só de seus pais. Os irmãos, quem teria matado seria sua irmã, com o objetivo de evitar testemunhas. DeFeo então, ao ver que seus irmãos estavam mortos, com ódio, bateu a cabeça de sua irmã na cama e depois atirou.
Durante o inquérito policial, constataram que havia pólvora na camisola de Dawn, o que abriu a possibilidade dela ter descarregado uma arma.A investigação sobre essa hipótese não prosseguiu após a confissão de Ronald. A tentativa de entrar em contato com esses dois amigos falhou já que um morreu em 2001 e outro entrou em um programa de proteção a testemunha.
 
Os corpos sendo retirados da casa. 
 
 
 
Era fato que Ronald DeFeo tinha uma relação perturbada com o seu pai, segundo o próprio Ronald, eles sempre discutiam e estavam insatisfeitos um com o outro, entretando a real razão dos assassinatos ainda permanece em mistério. Uma das sugestões da promotoria, seria que o motivo das mortes era apenas as apólices de seguro dos pais, mas isso não pode ser provado nem explica a morte dos irmãos, já que todos dormiam e não seriam testemunhas. 
Também devemos observar que DeFeo mudou sua versão dos fatos várias e várias vezes durante os anos.
 
 
 
O julgamento de Ronald DeFeo começou mais de um ano depois, em 14 de outubro de 1975. William Weber foi o seu advogado e afirmou insanidade de seu cliente, que por sua vez, afirmava convictamente que as vozes que ele ouvia insistiam para que ele matasse sua família. Essa possibilidade foi apoiada pelo psiquiatra Daniel Schwartz, entretanto, o Dr. Harold Zolan sustentou que mesmo Ronald DeFeo sendo usuário de heroína, LSD e tivesse transtorno de personalidade anti-social, ele estava perfeitamente consciente de todas as suas ações no momento dos crimos.
Ronald DeFeo Jr. foi condenado em todas as seus acusações de homicídio no dia 21 de novembro. No dia 4 de dezembro de 1975, o juiz Thomas Stark o sentenciou a seis penas consecutivas de 25 anos. Ele ainda está vivo e todas as suas apelações foram negadas.

 

 

 

Após mais de um ano dos assassinatos ocorridos, uma nova família se muda para a residência em Amityville. 
George e Kathy Lutz, marido e mulher, e Daniel, Christopher e Missy, seus filhos.
Os Lutz, segundo o relato, pediram que um padre fosse benzer a casa durante a mudança. Enquanto caminhava e fazia as orações no lugar, o padre disse ter ouvido uma voz masculina ordenando que todos saíssem dali. 
Também foram relatados portas e janelas que se abriam e fechavam de repente, lodo escorria pelas paredes, presença de um forte perfume doce, e George disse que acordava várias noites seguidas num horário próximo das 3:15, que seria quando R.DeFeo efetuou os tiros, além de um porco descrito como demoníaco, que a filha do casal nomeou de Jodie e "fez amizade" e claro, vultos e aparições de rostos ás vezes claros, um deles depois reconhecido por George como sendo o pai de Ronald. 
 
 Imagem de um suposto fantasma. Foto tirada dentro dacasa. 
 
 
Kathleen Theresa Lutz morreu em 2006, vítima de uma doença conhecida como febre do vale, mesmo ano da morte de seu marido, que sofria de doenças cardíacas. (fonte das informações sobre a morte do casal: https://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=14331956/)
 
Após o ocorrido, a casa mudou completamente a aparência para afastar curiosos e foi vendida novamente.