Troll

Também conhecidos como apenas Trols, são criaturas que fazem parte do folclore escandinavo, em especial pode-se citar a Noruega como país que fez com que a lenda surgisse e posteriormente fosse espalhada e tivesse suas variações em outros países da região, sendo hoje conhecidos quase que pelo mundo inteiro. 

São criaturas frequentemente retratadas como humanoides, peludos, na lenda original eram gigantes, mas depois foram também descritos como seres pequenos e muito semelhantes aos goblins. Em qualquer uma dessas versões da lendas, eles possuem um nariz enorme e curvado, orelhas pontudas, apenas quatro dedos, tanto nas mãos como nos pés e grandes e vivem em bando, constituindo família e vizinhos em grandes cavernas ou galerias subterrâneas e só podem sair durante a noite, pois viram pedra instataneamente com a luz do sol.

Não são descritos como seres com muita inteligência, mas acreditava-se que eles possuam o poder da ilusão, podendo aparecer como qualquer outra forma para sua vítima (uma pessoa que se aventurasse sózinha no meio das florestas escuras, por exemplo), atraindo-a para dentro de suas moradias, a fim de devorar, estocar o alimento ou simplesmente escraviza-la. Mas também é dito que eles poderiam se alimentar de quase qualquer outro ser vivo e que vivem mais de mil anos.

A lenda é tão antiga, que já foram encontrados objetos como xifres ou pinturas em artesanatos com essas criaturas desenhadas, assim como outros seres da mitologia européia. Eram muito temidos, pois a maioria das pessoas acreditavam que eram muito agressivos e que a morte era certa ao se deparar com um deles. Atualmente, encontram-se variações em que se diz que eram apenas seres muito ingênuos, como animais, e que não era o objetivo deles causar mal algum aos humanos, a menos que sentissem fome ou que estavam sendo ameaçados.


Existe uma história na Noruega, que conta que eles eram seres muito malignos, mas burros demais para notarem quando a noite ia acabar. Certa vez, iam batalhar próximo a montanha Trold-Tindterne, e colocaram um de seus escravos humanos no topo da montanha, vigiado por outros trolls para que uma grande fogueira fosse acesa quando a noite estivesse próxima, assim a batalha seria encerrada.
O escravo, sabendo da estupidez dos trolls e pensando em se livrar deles, não cumpriu o combinado. Os trolls que o vigiavam não conseguiram acender a fogueira a tempo, fazendo com que dois grandes exércitos fossem mortos. 



As rochas que cobrem a região, seriam os trols, velhos e petrificados após a batalha.